Mais uma batalha jurídica tem início no campo da diversidade. Um casal de lésbicas tenta o direito de efetuar o registro de seus filhos com duas mães. Adriana Tito Maciel deu a luz a uma menina de 2,750 kg e um garoto de 2,415 kg. O parto foi realizado na quarta-feira (29/04) no Hospital Santa Joana, em São Paulo.
A mãe, homossexual, recebeu os óvulos de sua companheira, Munira Kalil El Ourra, que se submeteu a uma inseminação artificial. O nome do pai que doou o sêmen para fecundação não pode ser conhecido, pois é doador anônimo. Ou seja, as duas têm participação biológica na concepção.
Não estou dizendo aqui que é dispensável a figura masculina para isso ocorrer, mas que elas foram muito inteligentes na realização desse desejo: construir uma vida juntas e com filhos. É claro que esse tema ainda divide opiniões. Mas como “nunca na história desse país” tivemos esse tipo de apelação judicial vai ser uma longa batalha. A advogada vai entrar com pedido de tutela antecipada, para apressar a autorização.
Espero que as pessoas tenham sensibilidade para entender que estamos falando de um modelo de família moderna. De pessoas que querem ser felizes e garantir a felicidade de seus filhos. Esqueçam os modelos já conhecidos de documentação ou tratamento na escola, trabalho ou onde quer que seja.
Não podemos restringir o amor, a felicidade, a harmonia, a paz, a fraternidade, a união e tantos outros sentimentos bons. Devemos nos posicionar contra a violência, seja doméstica ou não, o ódio, o rancor, o desprezo, o desdenho, a intolerância, a fome, o abandono, a indiferença.
Sejamos felizes e que tod@s tenham esse direito!
Você pode acompanhar a matéria completa no site g1.globo.com.
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